As dicas definitivas para arrumar as malas em uma viagem

Arte, raciocínio lógico ou intuição? Fazer as malas é quase uma experiência extracorpórea, que requer concentração, muita força de vontade e uma paciência de Jó.

Eu mesma diria que costuma ser uma mistura de percepção e racionalidade. É quase um jogo de xadrez, um quebra cabeça feito de objetos. Por isso, não tem muito segredo ou uma fórmula exata. É possível, entretanto, dar dicas e tentar evitar aquela famosa batalha contra o zíper:

1ª camada: as malas (ou a cobertura)

Levar uma mala de costas, de carregar ou de rodinhas?

Muitos diriam que essa escolha depende muito do estilo pessoal de cada pessoa. Acredito, porém, que essas características podem transparecer nos atributos ornamentais da peça, independente do seu formato.

Portanto, decidir entre levar uma mochila, uma mala de mão grande ou uma de rodinha é essencialmente uma decisão que remete ao tipo de viagem. Passeios mais curtos ou destinos que pedem roupas mais leves, uma mala de mão grande (de alça) é uma opção interessante.

Caso a viagem seja mais eclética, passe por vários destinos ou requeira uma rápida e eficiência movimentação de um lugar para outro, uma mochila é imprescindível. Ainda mais, se você fizer uso de vários tipos de transporte e sabe que provavelmente percorrerá muitas escadas ou caminhará bastante.

A de rodinhas é a mais confortável das opções e, portanto, não poderia deixar de combinar com viagens tranquilas também. Ou seja, mais longas e estáveis, sem muitas mudanças, já que essas malas costumam oferecer mais espaço e, assim, transportar mais peso. Entretanto, ela também pode ser o tipo de bagagem mais prática, caso seja pequena.

Quantas malas?

Menos é mais. Esse mantra se repetirá muitas vezes ao longo dessa matéria. Ele é a dádiva de qualquer viajante. Sabemos que é difícil ser sucinto, principalmente em viagens mais longas, mas a seleção de objetos é uma verdadeira arte, que envolve muita força de vontade.

Coloque como meta levar, dessa forma, o limite de uma mala de mão e uma bagagem para despachar. Mais do que isso, somente em viagens mais longas ou, em última instância, passeios para lugares frios, que pedem roupas mais grossas e exigem mais espaço físico.

2ª camada: roupas, sapatos e acessórios (ou o recheio)

Não é preciso nem falar que a questão das roupas depende muito do clima e do tempo do lugar de destino. Não faz sentido levar trajes de frio para um lugar quente e vice-versa. Entretanto, também acredito que é sempre bom estar preparado. Então, vale a pena apostar em roupas de banho para qualquer lugar. Nunca se sabe quando uma piscina surgirá!

O mantra “menos é mais” entra com muita força neste tópico. Decidir carregar aquela roupa que você não usa há anos também não faz sentido. Não será nem “aqui”, nem “agora” que você decidirá finalmente botar a tal peça para trabalhar.

Por isso, na hora de selecionar as roupas, é indicado que se monte – já na hora de fazer as malas – o look exato de cada dia, improvisando pequenas pilhas com as possíveis combinações. É legal também separar de acordo com a quantidade e planejar quantas peças de cada tipo você pretende levar.

Uma dica interessante na hora de efetivamente preencher a mala, é colocar as peças mais pesadas no fundo e as leves por cima. Dessa forma, economiza-se espaço e é mais prático no momento de encontrar algum objeto dentro da bagagem.

Outro ponto importante para evitar que as roupas amassem é dobrá-las pelos vincos e costuras. Uma atitude ainda melhor (se as peças não forem sociais) é fazer pequenos rolos. Essa é a opção que aproveita cada espacinho da mala com mais eficiência.

Com relação aos sapatos e acessórios, a lógica é a mesma. Separar alguns para momentos mais descontraídos, para passeios leves, para excursões mais rústicas ou para momentos mais elegantes e sofisticados. No caso dos calçados, aliás, é ainda mais fácil: um chinelo, uma sandália, um sapato fechado (ou um tênis) e, só em caso de extrema necessidade, um social.

3ª camada (ou já bagagem de mão): parafernálias para se conectar ou para se desconectar

Quais eletrônicos realmente serão utilizados na viagem?

Com a ascensão dos smartphones nos últimos anos, o uso de uma máquina fotográfica em viagens tornou-se desnecessário. Caso você não tire fotos profissionalmente ou como um hobby muito bem trabalhado, usar o celular é muito mais prático e oferece praticamente o mesmo resultado – para fotos com intuito de atuar somente em redes sociais, a alta definição não importa tanto, então vale a pena investir em bons aplicativos de edição!

Outro objeto que se tornou supérfluo foi o laptop. Se você não estiver viajando a trabalho (ou não trabalhará durante o passeio), é preferível apostar em um tablet ou no seu próprio celular para ficar conectado com a internet e ter acesso ao que precisar no dia-a-dia. Caso o notebook seja necessário, praticamente todas as hospedagens atualmente oferecem um computador com acesso à web.

O celular, portanto, é o eletrônico chave. Todos os seus elementos, portanto, são essenciais também: um carregador portátil e um de tomada, um adaptador para a tal tomada e, pelo menos, um cabo USB. Independentemente do que você levar, entretanto, nunca se esqueça dos carregadores!

Aquelas bugigangas e parafernálias que você sabe que não vai nem encostar:

Não me leve a mal. Eu amo ler. É minha atividade preferida no mundo inteiro. Mas, convenhamos: você não vai ler aquele livro durante a viagem.

E isso não é necessariamente algo ruim. Significa somente que você está vivendo e aproveitando a sua viagem.

O que eu indico, porém, é levar apenas um livro. De preferência um curto e que tenha a ver com a atmosfera do seu destino. Não é preciso carregar aquele “catatau” ou aquele volume que está na sua pilha há anos, nem trazer mais de um – você terá sorte de terminar um volume sequer! Uma boa alternativa para isso, inclusive, se você for adepto, é levar um e-reader.

Viagens com muito tempo de ócio costumam também instigar aquela vontade de levar jogos de tabuleiro, filmes, baralhos e outros passatempos. Não vale a pena, a não ser que a viagem seja realmente muito longa. Tudo isso pode ser encontrado com facilidade em qualquer destino ou hospedagem.

Extra: bagagem de mão

A bolsa que você levará no avião não tem só a o intuito de carregar aquilo que você pode utilizar durante o voo ou o que não coube na mala principal. Esta bagagem também é aquela que carrega seus bens mais importantes, que devem ser protegidos.

É por isso, inclusive, que dinheiro, documentos e eletrônicos sempre devem ser levados na cabine.

Aliás, até por uma questão de segurança geral, os passageiros não devem despachar os aparelhos.

É interessante, também, levar joias e produtos de beleza que sejam mais caros nessa bolsa – mas somente se os produtos não tiverem mais de 100 mililitros! ______________________________________________________________________________________

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