Tudo em uma viagem requer planejamento, principalmente na hora de gastar dinheiro e, ainda mais, com relação a eletrônicos. Para ajudar você a não fazer bobeira e acabar se endividando à toa, separamos algumas dicas importantes para ajudá-lo a adquirir aparelhos e dispositivos tecnológicos no exterior, desde o planejamento prévio, até a passagem pela Receita Federal.
ANTES DA VIAGEM
- Estude
Não, você não precisa fazer lição de casa. Porém, se a sua intenção é fazer aquisições eletrônicas durante a sua viagem, antes de embarcar, faça um estudo dos preços de todos os itens que você deseja adquirir, comparando-os. Às vezes, por um acaso, comprar o mesmo item no Brasil pode não ser tão mais caro assim, devido às taxas alfandegárias que o produto poderá enfrentar na volta, na passagem pela Receita Federal.
- Compare
É sábio estudar quais as lojas que vendem os objetos que você deseja. Não só para encontrar o local que vende e é mais próximo de você, mas também para verificar se existe diferença de modelos ou preços mais em conta. Eletrônicos não são um tipo de produto fácil de se comprar e, muitas vezes, é necessária a ajuda de funcionários da loja.
Ainda é interessante verificar se vale a pena adquirir o produto no free shop, na volta da viagem, já que compras feitas no local estão isentas de passar pela Receita Federal.
- Garantia
Durante o seu estudo e comparação de preços, verifique se a loja escolhida para a compra oferece manutenção ou garantia para seus produtos no Brasil. Isso pode fazer muita diferença em caso de problemas, principalmente quando o assunto são eletrônicos, que geralmente custam caro já na hora da compra e ainda mais para a sua manutenção.
Empresas e fabricantes como a Apple, a Canon e a Samsung, por exemplo, oferecem garantia. Já a Microsoft e a Sony não disponibilizam esse tipo de serviço.
DURANTE A VIAGEM
- Faça as contas
Calma, você não precisará fazer equações matemáticas complicadas. Este quesito, na verdade, aplica-se a uma conta bem simples: quantos itens pessoais e eletrônicos você está levando na sua bagagem.
De acordo com as regras da Receita Federal, cada viajante brasileiro, ao entrar no país de volta de uma viagem ao exterior, tem o direito de possuir um item novo e pessoal eletrônico de cada tipo, sem precisar pagar as taxas alfandegárias. Ou seja, pode ser novo, mas deve ser apenas um e de caráter individual. Um celular ou uma câmera a mais tudo bem, mas não um computador ou uma filmadora, por exemplo.
E lembre-se: o limite da isenção tributária para a entrada de produtos no Brasil é de até US$ 500. Em outras moedas, o valor é o equivalente, dependendo da cotação. Fora isso, tanto este limite, quanto o de número de objetos é pessoal e intransferível, ou seja, não pode ser dividido com um acompanhante.
- Comprovantes
Isso pode parecer um detalhe supérfluo, mas pode impedir problemas muito sérios. Em sua viagem ao exterior, não se esqueça, se possível, de levar os comprovantes de compra dos seus itens eletrônicos já adquiridos. Isso evita que a Receita Federal questione se esse objeto foi ou não comprado durante a viagem e evita que você pague taxas injustas ou até que perca o aparelho.
Além disso, é de extrema importância guardar os comprovantes das compras feitas durante a viagem, para que você não seja taxado demasiadamente ou injustamente na volta. Fora que este aspecto é relevante caso o objeto adquirido apresente problemas. Algumas empresas ou fabricantes de tecnologia, como dito anteriormente, chegam a oferecer um serviço de garantia local para itens obtidos no exterior.
Mais informações e detalhes sobre taxas ou outros tipos de produtos estão disponíveis no site da Receita Federal ou no Guia do Passageiro, da Infraero.
Encontre aqui a legislação e aqui o Guia do Viajante, um portal com informações fáceis e rápidas sobre o assunto.
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