Tire as suas dúvidas e saiba como conseguir vistos para viajar

O visto não passa de um pedaço papel.  Apesar de essa definição parecer simples demais, esse documento anexado ao passaporte abre, literalmente, muitas fronteiras. Ele dá o direito a uma pessoa de circular à vontade por um país ou um continente.

O documento, inclusive, vai além disso. Com o carimbo que o acompanha, ele ainda determina quanto tempo é possível ficar no local e a finalidade da viagem. Ele é praticamente sua carta de recomendações e a sua carta de alforria.

Para alcançar esta desejada liberdade e poder viajar sem restrições, descubra as principais informações e tire as suas dúvidas sobre o processo de tirar visto para viagem:

Existem 218 passaportes no mundo e, atualmente, 143 não exigem visto de brasileiros. Entre eles, estão os países da União Europeia e toda a América do Sul (exceto a Guiana Francesa).

Além da diversidade de passaporte, há muito mais tipos de visto do que você imagina e que podem variam de país para país. Entre os mais comuns estão o de turista, o de estudante, o diplomático, de negócios, de trânsito e de jornalista.

Para cada um deles, assim para cada nação, uma espécie diferente de documentação é necessária.

O passo inicial no processo de retirada de qualquer visto, portanto, é verificar os documentos requisitados. Essa informação costuma estar disponível no site oficial do governo do país em questão, que, provavelmente, também será o portal que proporciona a segunda etapa. Neste momento, é preciso preencher um formulário de solicitação online (o americano encontra-se disponível neste link).

Além disso, para obtenção do visto americano, é aconselhável pelo Consulado que o turista não compre a sua passagem e hospedagem sem antes ter o seu visto aprovado. No entanto, para o preenchimento do formulário de solicitação do mesmo, é necessário informar o telefone e endereço no qual ficará hospedado e duração da viagem. Sendo assim, o solicitante deverá preencher estes itens com “N/A” ou com os dados do hotel onde deseja ficar.

Já no visto cubano, por exemplo, é necessário até mostrar as passagens de ida e volta.

No japonês, o turista precisa formular um cronograma com as datas, cidades de destino e hospedagens.

Depois, é necessário realizar o pagamento de uma taxa, caso seja requisitada. O valor da americana é de US$ 160. Esta tarifa geralmente pode ser paga de diferentes formas: por cartão de crédito pelo próprio portal oficial do visto, por boleto ou em agências bancárias. Dependendo do país, isto pode variar.

Após efetuar o pagamento, é necessário marcar a data da entrevista.

Com o passaporte e suas informações em mãos, assim como o comprovante de pagamento, já é possível fazer o agendamento. O tempo e a hora dependem e variam de acordo com o local escolhido.

Novamente utilizando os americanos como referência, após a fase do agendamento, é preciso visitar um dos Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV). Ali, funcionários recolhem impressões digitais e batem uma foto.

Em seguida, ocorre a etapa mais temida.

O momento da entrevista no consulado, principalmente para o visto americano, é o mais tenso de todo este processo.

Por um lado bom, nem todos os países promovem este encontro e oferecem um procedimento mais simples e menos burocrático.

Utilizando o visto de turista (B2) americano como base, os documentos fundamentais necessários são o passaporte com validade de, pelo menos, seis meses; a página de confirmação do agendamento e de preenchimento do formulário; e, por segurança, os seus documentos pessoais.

Registros que comprovem um vínculo com o Brasil não são obrigatórios, mas recomendados. Eles atestam que a pessoa tem uma vida fixa e estável no país e não tem a intenção de abandonar suas obrigações. Extratos bancários, o imposto de renda, holerites, certidão de casamento ou declaração de uma instituição de ensino são bons documentos.

Para não ter o visto negado após todo esse trabalho e investimento, o mais importante é lembrar-se de manter a calma. Nervosismo demonstra que a pessoa pode ter alguma intenção suspeita, como se aproveitar de um visto de turismo ou de estudante para entrar no país e trabalhar e morar ilegalmente, por exemplo.

Atitudes que ajudam a passar a sensação de tranquilidade e sinceridade para o entrevistador são o grande segredo.

Uma delas é sempre sorrir e olhar diretamente nos olhos do funcionário, indicando transparência. É importante também ser coerente com os dados que foram escritos no formulário inicial.

Alguns países, inclusive, exigem a apresentação da Carteira Nacional de Vacinação com o certificado da vacina contra a febre amarela em dia (leia mais sobre as vacinas para se atentar na hora de fazer uma viagem internacional).

No caso do americano, se ele for aprovado, o documento deve ser retirado ou chegar na própria residência do requisitante. É possível optar por uma das opções no momento do processo de agendamento da entrevista.

Depois de tudo feito, não se esqueça que a entrada no país ainda não está absolutamente garantida. Ela depende muito do momento da apresentação do passaporte na imigração do aeroporto de entrada do país. Se você achou que a entrevista era o momento mais temido, estava redondamente enganado. Vale utilizar as mesmas dicas da entrevista do visto, na de imigração.

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