Viajar é uma das poucas experiências que conseguem nos fazer sentir verdadeiramente livres. Mas não se engane: ao fazer as malas em direção a um destino você também está refém. Refém da moda.
Pois é, o turismo também está à mercê de tendências e modismos. As razões desse fenômeno são várias, desde econômicas, até publicitárias e militares. Um excelente exemplo disso é a Europa. Você pode achar que o continente sempre esteve no topo das intenções de viagens, mas a verdade é que a metade mais oriental do bloco já configurou uma região um tanto fora do radar da maioria dos turistas por várias décadas. Hoje, após o fim da Guerra Fria e investimentos de agências de viagem, o Leste Europeu tem se tornado uma estrela em ascensão.
Há, porém, alguns locais do leste da Europa que ainda não estão na crista da onda do turismo – e não chegam nem perto de destinos como Londres, Paris, Roma… Existem, inclusive, outros lugares mundo afora que também não recebem a devida atenção que merecem, apesar de oferecerem paisagens e experiências sensacionais. Encontre alguns deles na lista abaixo:
1 – Malta
Caso Malta fosse uma pedra preciosa, ela seria uma safira. Suas águas bem azuis contornam um litoral magnífico e dão (ainda mais) vida à arquitetura formidável em terra firme. Esta joia europeia, que passou vários anos fora do radar dos turistas, foi território britânico até 1974 e alvo de influências fenícias, gregas, romanas e árabes ao longo dos séculos. Hoje, porém, o lugar é um destino em ascensão justamente por sua miscigenação cultural. Apesar de ainda permanecer predominantemente desconhecido, tudo começou a mudar a partir da veiculação das paisagens e construções medievais do arquipélago nas cenas da série Game of Thrones.
2 – Cotswolds, Reino Unido
Um dos maiores fetiches para turistas que sonham em conhecer o Reino Unido é se deparar com paisagens campestres bem charmosas. Grandes extensões de terra, salpicadas por flores e casinhas encantadoras. A duas horas de Londres, Cotswolds é a materialização desse anseio e a ressignificação do termo “bucólico”. Ali, é possível encontrar flores por todos os cantos, colinas verdinhas e até campos de lavanda – quase uma Provence britânica!
3 – Ilhas Turcas e Caicos
Sol, mar azul e muitos resorts de luxo. Quando pensamos em Caribe, o que vem à mente – além destes atributos que constituem belezas naturais – são os nomes de destinos como Cuba, Cancun, Punta Cana… A lista vai longe. Muito longe, inclusive. São mais de 7.000 ilhas, divididas entre 28 nações. Desse jeito, parece quase impossível (ou bem fácil!) encontrar um exemplar não tão conhecido, mas ainda assim delicioso.
As Ilhas Turcas e Caicos, além de ser um pequeno território britânico no ultramar, é um daqueles destinos que ainda não obtém a atenção que merece dos brasileiros. Talvez seja pelo preço, é verdade – é uma viagem que costuma sair bastante salgada. Sua beleza, porém, recompensa e promete fazer da sua estadia um investimento que vale a pena.
Inclusive, dizem que a ilha tem o mar mais azul de todo o Caribe. Portanto, não se preocupe, no momento que você chegar ao local, olhar o horizonte e concluir que o boato era correspondente à realidade, as preocupações com os gastos vão submergir em águas caribenhas.
4 – Menorca, Espanha
Assemelha-se ao Caribe, mas é mais tranquila que a região. Lembra Koh Phi Phi, mas não é tão exótica. É pertinho de Ibiza, mas não tem nada de clima azaração. Parece mentira, mas não é.
Menorca é um daqueles destinos quase paradisíacos, que se encontram fora das intenções turísticas em ascensão. Escondida no sul da Espanha, em pleno Mar Mediterrâneo, a ilha é um segredo ainda muito bem guardado. Ela descortina praias de tirar o fôlego e é considerada dona do beira-mar mais verde entre as Ilhas Baleares. Seu ponto alto, porém, é realmente o fato de ser a mais bonita alternativa à badalada Ibiza, que fica bem pertinho dali.
5 – Hallstatt, Áustria
A Áustria é outro daqueles destinos que não entra muito na mira e no estilo dos brasileiros. Isso, infelizmente, é injustificável já que o país é excepcional não só na aparência, como na cultura também.
Uma das suas gemas é uma cidadezinha na área central do território austríaco. Incrustrado como uma pedra preciosa entre montanhas e um lago, o vilarejo de Hallstatt conta com uma fama de longa data – mais especificamente desde a Idade do Bronze. Nessa época, o local já costumava ser bem importante economicamente graças as suas minas de sal (daí o nome da região, Salzkammergut). Hoje, porém, é a beleza que pegam as contas do lugar e proporcionam experiências alpinas de primeira.
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