Como explorar o melhor das três religiões em Jerusalém

Israel, Jerusalem

Cristianismo

Considerando somente a cidade velha de Jerusalém — ou seja, aquela por dentro dos antigos muros — é possível conhecer pontos turísticos do cristianismo por tudo que é lado. No local, existe uma divisão da cidade por religião e a única que recebeu duas áreas foi a cristã: a noroeste localiza-se o Bairro Cristão e, a sudoeste, o Bairro Armênio.

 

Basilica do Santo Sepulcro

O bairro Cristão reúne vários locais sagrados para esta religião, como a Basílica do Santo Sepulcro e várias outras igrejas importantes. Já o Armênio, também conta com diversos edifícios religiosos, como a Catedral de Saint James, mas não tão famosos quanto os do bairro vizinho. Entre os armênios, como turista, vale a pena ir a restaurantes e degustar da culinária.

Via dolorosa

Fora dos dois bairros cristãos, existem outros pontos turísticos relevantes para o Cristianismo. A Via Dolorosa, por exemplo, de extrema importância para os seguidores desta religião por ser o caminho por onde se acredita que Jesus tenha carregado a cruz, termina não só no Bairro Cristão, como começa no Bairro Muçulmano e corta boa parte desta região.

Fora da cidade velha, o roteiro cristão pode seguir para o Monte das Oliveiras, onde localiza-se a Igreja de Santa Maria Madalena, o Jardim de Getsêmani e a Capela da Ascensão.

 

Islamismo

Para conhecer os pontos sagrados do islamismo é necessário um pouco mais de trabalho, mas muito menos esforço físico e caminhadas. Isso porque os locais pertencentes a esta religião, na cidade, encontram-se todos bastante próximos.

Os importantes prédios do Islã, em Jerusalém, ficam reunidos no Bairro Muçulmano. Inclusive, é bastante raro encontrar (tanto homens, quanto mulheres) muçulmanos fora dos limites da região.

 

Mesquita de Al Aqsa

Nas suas ruas, situam-se lojas, casas, restaurantes e outros comércios voltados especialmente para os muçulmanos e que fornecem serviços tradicionais e condizentes com a cultura das pessoas que seguem esta religião.

Os “pontos turísticos” (em aspas, porque estes locais são, primeiramente, sagrados) são somente dois, sendo que ambos estão sobre o mesmo monte (o Monte do Templo) e dividem uma mesma entrada em comum. São eles a Mesquita de Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha — local de onde Maomé teria subido ao céu.

Cupula da Rocha

Os dois edifícios são somente visitados por dentro, em seu interior, por muçulmanos, justamente para respeitar a tradição religiosa da estrutura. Porém, outras pessoas podem entrar no complexo, visitar o jardim e ver ambos os prédios por fora. Apesar dessa proibição, somente a vista da arquitetura externa já é de tirar o fôlego!

 

Judaísmo

Os judeus são, dos três grupos, os mais antigos a ocupar Jerusalém. Isso, porém, não necessariamente quer dizer que existem muitos pontos turísticos religiosos e tradicionais hebraicos na cidade. Acontece que, ao longo dos séculos, a presença dos judeus nem sempre foi bem vinda na região, o que ocasionou a perda e a destruição de muitos locais sagrados desta religião.

Hoje, o lugar mais importante de Jerusalém para os judeus é o Muro das Lamentações. O local é utilizado pelos hebreus para lamentar a perda do antigo templo que existia no espaço do outro lado da barreira, que hoje é ocupado pelos edifícios do Islamismo e onde os judeus não podem entrar.

Muro das lamentacoes

O Muro das Lamentações também virou um local para queixa e clamor dos judeus para assuntos gerais. Geralmente, os fiéis vão até lá para rezar a Deus e pedir por misericórdia. Alguns, inclusive, anotam pedidos em pequenos pedaços de papel e os colocam nos espaços entre as pedras que foram o muro.

Existe ainda alguns locais, em Jerusalém, ligados ao Rei Davi, que também são de alto prestígio entre os judeus. É o caso do túmulo e da torre (onde, aliás, existe um museu e um sítio arqueológico) de Davi.

Monte das Oliveiras

Por fim, no Monte das Oliveiras, também é possível avistar o cemitério judaico — o mais antigo cemitério de judeus no mundo, com cerca de três mil anos. No local, existem quase 300 mil túmulos e, como todos são iguais devido à tradição judaica, as sepulturas formam uma paisagem impressionante, devido a sua extensão e cor contínua.

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